Criada no ano passado pelo governo federal, a segunda edição da Semana do Brasil, deve ocorrer este ano para tentar reaquecer a economia, mesmo diante da pandemia. Considerada a “Black Friday brasileira”, o evento de varejo acontecerá entre os dias 3 e 13 de setembro.
Diversas lojas físicas e virtuais do país costumam participar. O período de realização é considerado historicamente fraco para a indústria e o comércio, por isso o evento foi criado.
Coordenada pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), com apoio da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), a edição de 2020 conta com o slogan “Todos juntos com segurança pela retomada e o emprego”, e foi pensada para ser o primeiro grande evento do varejo no país após a reabertura gradual do comércio.
No ano passado, as vendas no varejo em todo o país registraram crescimento nominal de 12% durante o evento, de acordo com balanço divulgado pela Cielo. O crescimento foi medido em comparação às médias de dias regulares do primeiro semestre de 2019.
As cestas que mais avançaram em vendas durante a primeira edição da Semana Brasil foram as de cosméticos (19%), móveis e eletrônicos (16%) e itens de supermercados (13%).
Já no e-commerce, o aumento nas vendas foi de 41% durante o evento no ano passado, com 4,4 milhões de transações e faturamento de R$1,86 bilhão, de acordo com números levantados pela consultoria Ebit/Nielsen.
Para a edição deste ano, 83 associações do comércio varejista já aderiram ao evento e devem participar das promoções.
O evento deste ano será um desafio, pois acontecerá durante a pandemia, ou seja, com o comércio físico funcionando sob medidas restritivas.
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